28 julho 2011

Holanda: Freira chamada de “Irmã 2.0″ faz “sucesso” na internet com jovens

A internet pode ser uma ponte entre a igreja e os jovens, acredita a irmã Elvira Maria, das Carmelitas do Divino Coração de Jesus:
“Na Holanda, cada vez menos jovens frequentam a igreja. Embora eles tenham muitas perguntas sobre religião. Mas infelizmente, muitas paróquias e padres não estão abertos para os jovens. Isso acontece por falta de tempo ou porque pensam que eles não têm mesmo nenhum interesse. Os jovens então ficam isolados, mas via internet é possível se comunicar com eles.”
Messenger
A irmã Elvira Maria entrou na rede há dez anos, por curiosidade. Ela estava entre jovens que perguntaram: “Irmã, nós podemos conversar com a senhora pelo Messenger?” Na época, ela não sabia nada de computadores, mas aprendeu rápido: “Muitas pessoas faziam contato com perguntas sobre religião, sobre seus estudos, sobre seus relacionamentos. Elas podem falar sobre tudo. Quando perguntam alguma coisa, dou uma resposta sincera e isso é o que elas esperam.” Mesmo que tome tempo, ela responde a todos com carinho, diz a irmã.
Facebook
Com o tempo ela começou a gostar da atividade. Elvira Maria criou páginas em redes de relacionamento social como 
FacebookHyves (versão holandesa do Facebook) e também fez um site para o convento das carmelitas da cidade de Vogelenzang.
As outras freiras não estão todas online, mas acompanham suas atividades. Até a mais idosa, de 92 anos. “Quando um jovem tem dificuldades, elas dizem: mande lembranças nossas no e-mail e diga que vai estar nas nossas preces. As irmãs não estão diretamente online, mas seus corações sim.”
Missão
Os jovens com quem ela tem contato estão em vários lugares:
“Eu falo com todo mundo. Alguns da Alemanha, dos Estados Unidos, Irlanda, Bélgica. E da Holanda, claro, que é de onde vem a maioria. Não digo: ‘Os outros não podem’, mas a Holanda é realmente o país para esta missão. Poucos jovens frequentam a igreja. Mas muitos estão à procura de alguma religiosidade, alguma espiritualidade.”
A irmã também recebe muitos contatos de países como o Peru, mas para ela isso é difícil. “O problema é que eu não conheço a cultura de lá. É diferente de falar com pessoas que estão mais próximas. Não consigo me pôr no lugar de alguém de lá, e isso é importante quando se quer ajudar uma pessoa.”
Vocação
Como consequência de suas atividades na internet, duas jovens já se uniram ao convento. Mas este não é o principal objetivo: “Se eu quisesse apenas levar meninas para o convento e meninos para o seminário, não teria credibilidade. Minha motivação é ajudar. Mas se uma vocação se revela, é algo muito bonito.”
Não sem perigos
A internet também pode levar freiras para o ‘mau caminho’. “A internet não pode tomar conta da sua vida no convento”, alerta Elvira Maria. “As orações têm prioridade. Se você começa a visitar sites nos quais não tem nada que procurar, é porque não é fiel a sua própria vida e a Jesus. Aí coisas ruins podem acontecer.”
Curso
A irmã Elvira Maria também dá cursos. Recentemente ela esteve em Roma, a convite do Vaticano, para ensinar outras freiras como elas podem usar a internet. Por suas aventuras na rede, ela agora é conhecida como Irmã 2.0, ou Irmã Digital:
“Claro que dou risada disso. Na Itália, uma pessoa disse: ‘Irmã, vi que a senhora é chamada de guru da web.’ Uma vez fui apresentada num congresso como Irmã 2.0. O que posso fazer? Sou uma freira. Não sou alheia a estes temas, mas também não sou nenhuma especialista em computadores.”
http://www.rnw.nl/portugues/article/freira-holandesa-vira-%E2%80%98guru%E2%80%99-na-internet
Fonte: Blog do Carmadélio

26 julho 2011

Estudo americano “Tornando-se um vampiro sem ser mordido” confirma influência de filmes de matriz ocultista em jovens.

Segundo um estudo intitulado “Tornando-se um vampiro sem ser mordido”, algumas narrativas podem levar os pessoas a se tornarem parte do coletivo que está sendo descrito nos livros que estão lendo.
A pesquisa foi publicada na revista especializada “Psychological Science”.

Livros como "Crepúsculo" e "Harry Potter" podem levar os pessoas a se tornarem parte do coletivo que está sendo descrito
Livros como “Crepúsculo” e “Harry Potter” podem levar os pessoas a se tornarem parte do coletivo que está sendo descrito
Para provar a tese, pesquisadoras da State University of New York, em Buffalo, dividiram 140 estudantes de 19 anos para lerem passagens de livros do bruxinho “Harry Potter” e da saga “Crepúsculo”.
Após a leitura, eles tiveram de responder com quais palavras se identificavam de uma lista com coisas associadas à magia, como “poção”, e às histórias de vampiros, como “sangue”.
Eles também tiveram de avaliar questões como “O quão afiados são seus dentes?” ou “Você acha que conseguiria mover um objeto apenas com o poder da mente?”, entre outros aspectos.
Os resultados apontam que os leitores de livros de Harry Potter tendem a se ver como bruxos, enquanto os que leram “Crepúsculo” associam eles mesmos a vampiros.
Para as pesquisadoras, esse tipo de assimilação da história ocorre por causa da necessidade que as pessoas têm de se sentir parte de um grupo, no caso o dos bruxos ou o dos vampiros.

Fonte: Folha de São Paulo

25 julho 2011

“Nossa Senhora do Crack” em rua da Cracolândia Paulista surpreende pelo nome, não pela proposta




Um fotógrafo e artista plástico causou polêmica na Cracolândia, região central de São Paulo conhecida pela presença de usuários de drogas, ao instalar a imagem de Virgem Maria à frente de uma parede com fundo azul e as seguintes inscrições em dourado sobre ela: “Nossa Senhora do Crack”. Acima dela, há uma luminária. A obra com a estrutura de gesso, presente nas igrejas católicas, foi feita por Zarella Neto e colocada na Rua Apa, em Santa Cecília, na sexta-feira (22).
A obra do artista estava na fachada de uma casa abandonada até a manhã deste sábado (23), quando dependentes químicos revoltados com o uso da imagem a destruíram.
Neto afirmou que sua intenção foi a de chamar a atenção das autoridades para o problema com as drogas na região. Para isso, ofereceu uma espécie de padroeira aos viciados que se concentram em frente ao local todos os dias para fumar cachimbos de crack.
Polêmica
“Eu achei uma ofensa à Nossa Senhora, eu como católico, não aprovo”, disse o frentista Luciano dos Santos.
Usuários de crack, que não quiseram se identificar, também não aprovaram o uso da imagem. “Achei ridículo. Na minha opinião é um pecado sem tamanho. Puzesse um outro nome, Nossa senhora da Apa, rogai por nós”, disse uma usuária.
“Quem fez isso aí errou, não devia ter feito porque, queira ou não, não pode envolver uma santa com o crack, que é uma santa da igreja, coisa de Deus, então nós tem que respeitar”, disse outro usuário.

Revolta

Nesta manhã, um grupo de usuários de drogas ficou revoltado com a obra. Um homem se dependurou na imagem e a derrubou no chão. “Nós quebramos porque é a santa do mal, é como se fosse a santa do mal. A santa do crack”, disse um usuário.
“Porque o crack não é bom, o crack não é de Deus e a santa é uma santa divina, uma coisa boa”, afirmou uma usuária.
Apoio
O padre Julio Lancelotti que trabalha com moradores de rua e dependentes químicos, diz que a idéia do artista foi louvável por levar uma esperança para quem vive no mundo das drogas. “Eu acho que agora quebrada ela ficou mais parecida com o povo que está aqui”, disse o padre.
A moradora Maria Aparecida levou o que sobrou da imagem para casa. “Eu fiquei muito com pena, fazer isso. Vou deixar lá na porta do meu barraco”.
O que diz o artista
A idéia do artista que nasceu e mora no bairro há 33 anos era o de chamar a atenção das autoridades e moradores para o problema da Cracolândia. “Não tem a Nossa Senhora de Fátima, de Guadalupe, ela tá na Cracolândia porque ela é protetora do pessoal. Se na terra ninguém faz nada por eles, a santa seria a protetora”, disse Neto, que não imaginava que a obra fosse causar tanta polêmica.
O artista afirmou que vai colocar uma nova imagem da santa no lugar da que foi destruída.


Fonte: Folha de São Paulo

Amy Winehouse. Dinheiro e fama não foram capazes de lhe oferecer um sentido REAL para sua jovem vida.



Por Jorge ferraz

A Amy Winehouse foi encontrada morta em Londres Provavelmente as únicas músicas que ouvi da garota foram as que, indistinguíveis, nos chegam aos ouvidos no meio da poluição sonora das cidades; não seria capaz de me lembrar, agora, de nenhuma delas. Mas o que me espantou foi saber que a Amy, morta aos 27 anos, “seguiu o mesmo roteiro trágico de outros ídolos mundiais da música pop, como Janis Joplin, Kurt Cobain, Jim Morrison e Jimi Hendrix”Porque do Nirvana e do The Doors eu sei, sim, algumas músicas. E aí, de repente, a morta precoce da jovem cantora inglesa passa a ter alguma coisa a ver comigo: quando menos, me faz lembrar de algumas bandas que eu escutei na minha adolescência. Faz-me lembrar de algumas mortes pelas quais eu já me interessei. E, em última instância, faz-me pensar na morte, que é coisa muito útil e muito santa de se fazer.
Vinte e sete anos! É a minha idade. E, por mais que a Florbela diga “tenho vinte e três anos! Sou velhinha!”, o fato é que… não é uma vida avançada em anos, da qual se possa dizer que foi longeva. Morrer aos vinte e poucos (ou mesmo aos vinte e muitos) é humanamente uma tragédia, é uma interrupção precoce de uma vida que – como no fundo todos esperamos – poderia ter dado mais a si própria e ao mundo.
Talvez haja quem diga que “foi intensa”. No caso da Amy (ou da Janis ou do Kurt), eu diria antes que foi fútil e vazia. Sim, a garota provavelmente gastou até os vinte e sete anos muito mais dinheiro do que a maior parte de nós vai ser capaz de juntar na vida toda. Mas as coisas do mundo – como fama e dinheiro – naturalmente só fazem sentido enquanto se está no mundo. E a morte trágica e precoce de grandes astros da música parece nos dizer aos ouvidos aquela passagem bíblica segundo a qual é tudo vaidade. É como se ela nos sussurrasse ou, antes, nos gritasse alto para nos despertar de nossa letargia: vê, sic transit gloria mundi. Assim passa a glória do mundo! Morreram Cobain, Morrison, Hendrix, Joplin e Winehouse. Para os seus fãs, ficaram as suas músicas e a saudade; mas para eles próprios, de que valeu?
Talvez digam: “foi intenso!”. Talvez nos citem o Neil Young e nos digam que é melhor queimar de uma vez do que apagar-se aos poucos: it’s better to burn out than to fade away
. Enfim, talvez nos digam qualquer coisa; mas, data venia, eu preciso discordar.
A nossa vida é potencialmente curta (uma vez que cada um de nós pode morrer hoje mesmo) e, por isso mesmo, ela precisa ser intensa; mas o próprio fato da efemeridade da vida deveria nos fazer pensar no além-vida. “Intensa” é uma vida que se prepara para o futuro; desperdiçar loucamente uma fortuna – os anos de vida – cujo tamanho não se sabe ao certo (mas que sempre nos parece estar ainda “muito longe” de acabar) não é intenso, e sim irresponsável.
Eu conheço uma vida curta que foi verdadeiramente intensa. Não viveu os vinte e sete anos da Amy, mas ainda menos: vinte e quatro anos. Não ganhou o dinheiro de um Kurt Cobain ou de um Jimi Hendrix e nem teve em vida a fama de uma Amy ou de uma Janis, mas soube empregar verdadeiramente bem os seus anos de juventude. Era francesa e se chamava Teresa. E, entre tantas outras coisas, legou-nos versos:

Revesti as armas do Todo-Poderoso,
Sua divina mão dignou-se me adornar;
Doravante, nada me assusta.
Do seu amor, quem pode me separar?
Ao seu lado, lançando-me na arena,
Não temerei nem o ferro, nem o fogo.
Meus inimigos saberão que eu sou Rainha,
Que sou a esposa de um Deus!
Oh, meu Jesus! Guardarei a armadura
Com que me visto ante teus adorados olhos.
Até o entardecer da vida, minha mais bela veste
Serão meus santos votos!
[...]
Se do guerreiro tenho as armas poderosas,
Se o imito e luto com valentia,
Como a Virgem de encantos graciosos,
Também quero cantar, combatendo.
Fazes vibrar as cordas de tua lira
E esta lira, oh, Jesus, é meu coração!
Posso, então, das tuas misericórdias
Cantar a força e a doçura.
Sorrindo, desafio o combate
E, nos teus braços, oh , meu divino Esposo,
Cantando hei de morrer, sobre o campo de batalha,
Com as armas na mão!…
["Minhas armas", in "Obras Completas de Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face".
pp. 622-624. São Paulo, Editora Paulus, 2002]
A morte no campo de batalha, com as armas na mão: eis o desejo que convém a uma alma jovem! Não a morte em um palco ou – pior ainda – em um apartamento vazio e solitário, desvanecido o glamour após se deixar o palco. Não, isto não é uma vida intensa; a vida de combate preconizada pela santa francesa morta aos vinte e quatro anos é que o é. Que o Altíssimo tenha misericórdia da Winehouse e de tantos outros mortos em condições similares. E que a tragédia ocorrida com a roqueira inglesa faça-nos ver que a vida é curta e, portanto, é fundamental que seja bem vivida.

Fonte: Blog do Carmadélio

23 julho 2011

Você é católico e assiste novela da Globo? então veja mais essa "pérola" global

Veja como a globo em seus diálogos das novelas passa sua ideologia.

Seria bom que os pais que querem esperar seu filho crescer para escolher a fé,também deixassem que eles escolhessem a  escola, se vão tomar banho ou não, se escovam os dentes ou não. A educação supõe a passagem de valores e crenças dos pais, isso inclui também os “valores” dos ateus. (difícil de entender..mas, paciência)
No entanto percebe-se no diálogo a ausência de uma posição mais firme da visão católica, ficando claro o vazio de uma consultoria de temas religiosos para as novelas que-no mínimo- apresentem a verdade integral da doutrina católica ou qualquer outra doutrina que permita a reflexão, com exceção,claro, do espiritismo que tem todo o apoio global.
Se a novela vai tocar nesse assunto, então mexa com responsabilidade.
A personagem católica que defende o batismo infantil é tão frágil em seus argumentos que de fato fica claro a falta de honestidade na abordagem do tema.
Para mim não é surpresa!

22 julho 2011

Roqueiro convertido, ex Metalicca responde se o Rock “é do Diabo”


Quando um roqueiro se converte realmente é estranho, afinal a imagem de um evangélico e de um fã de heavy metal são bem diferentes, mas não é o caso de Dave Mustaine líder da banda de trash metal Megadeath.
Mustaine sempre teve uma vida ligada a bebidas e drogas, foi tão dedicado a isso que foi expulso da banda que fundou, o Metallica, porque não aguentaram mais o músico quando não estava sóbrio, e ele simplesmente não ficava sóbrio.
Hoje a vida de Dave mudou, convertido evangélico mudou as letras de suas músicas e muitas de suas atitudes, por isso participou do documentário “Primetime Nighline: Beyond Belief, Batle With The Devil”, uma série de reportagens sobre exorcismo e demônios que está sendo exibida na rede ABC. Na entrevista ele diz acreditar na existência do demônio: “A maior mentira que ele já contou foi que não existe. E você vê as pessoas achando que ele é vermelho, com cara de bode e rabudo, mas não. Ele é belo, como um anjo. Por que iria querer parecer um monstro? Ele pode ser igual a você. Poderia estar aqui, nesse momento. E nem saberíamos. É assustador”, afirma.
Dave foi ponderado quando perguntado se o heavy metal é coisa do diabo, segundo ele “em alguns casos é. Mas não em todos. Há bandas que acreditam em Deus e o glorificam. Oram todas as noites antes de entrar no palco”, mas vê relação entre a magia negra e a bebida: “Nem sempre que bebi estava envolvido com isso. Mas sempre que estive envolvido, estava bebendo. Então, definitivamente, há uma relação”, acredita.
O vocalista também falou sobre sua vida antes de se converter, segundo ele a “mãe era Testemunha de Jeová e me criou nessa fé. Acabei me envolvendo com bruxaria por odiar ficar batendo nas portas das casas dos outros”, disse. Ele revela também que ainda quando criança fez magia negra contra duas pessoas, uma era um garoto que praticava bullying contra ele e “sofreu um acidente de carro e algo aconteceu com parte de seu corpo”, a outra pessoa era uma garota cobiçada pelos seus colegas, “todos a desejavam, mas era fora da minha realidade. Fiz [a magia] e, no outro dia ela, estava em meu apartamento”, e com veemência completa: “Por isso acredito no lado negro. Muitos pensam que não é real, mas funciona”, afirma.
Em seu testemunho Dave Mustaine afirma ter feito “pactos de sangue. Isso foi antes de descobrirmos sobre a AIDS. Cortávamos dedos e juntávamos, nos tornando irmãos de sangue”, mas ressalta: “Não quero mais estabelecer uma comunhão espiritual e misturar minha vida com alguém que não conheço direito. A Bíblia diz que sangue é vida” e finaliza, “acho que sou mais perigoso agora que me tornei um cristão, pois estou armado com a verdade”, diz Dave Mustaine.


Fonte: Blog do Carmadélio

21 julho 2011

Série televisiva produzida por Steven Spielberg tem personagem explicitamente católica


Estreou-se nos Estados Unidos há poucas semanas a mais recente e ambiciosa série de ficção científica para a televisão produzida por Steven Spielberg que leva o título de “Falling Skies”. Nesta historia sobre a luta entre alienígenas e humanos, o personagem de uma jovem católica que usa sua fé como arma para sobreviver chamou a atenção da imprensa. c
O argumento de “Falling Skies” sobre a vida na terra seis meses depois de um ataque alienígena não é novo nem original, mas sendo um produto de Spielberg colhe êxitos de audiência.
Conforme informa o site ReligiónenLibertad.org (ReL), “a ação tem lugar principalmente em uma irreconhecível Boston, e dentre todos os protagonistas destaca-se um personagem de certo modo insólito no panorama das produções televisivas”.
“Trata-se de Lourdes, uma jovem de 17 anos, intelectualmente brilhante, estudante de Medicina, de origem mexicano, bonita e, como assinala Greg Sisk em sua análise dos capítulos emitidos, ‘aberta e explicitamente católica’. O seu próprio nome indica uma esperança sobrenatural”, destaca o site sobre o papel interpretado pela atriz de raízes latinas Seychelle Gabriel.
Chama a atenção que “as cenas nas que Lourdes expõe sua fé estão intencionalmente bem tratadas”. Do primeiro capítulo, o personagem mostra sua fé com naturalidade. Em uma cena atrasou-se do grupo porque se deteve em uma igreja para rezar e defende suas convicções ante as gozações dos demais.
Quando Lourdes alcança o grupo, uma de suas companheiras na ficção ri dela e lhe diz que a próxima vez que se ajoelhe para rezar peça a Deus um bombardeiro. Lourdes responde com claridade: “Eu não rezo a Deus para pedir-lhe coisas. Não acredito que as coisas funcionem assim”. Karen lhe pergunta então para quê ela reza. “Peço a Deus que me mostre o que posso fazer por Ele”, responde Lourdes.
A jovem oferece ao grupo de sobreviventes a contribuição da sua fé junto à sua incipiente experiência clínica. “Em uma cena de outro episódio, sentam-se a comer e é ela quem se persigna para dirigir a bênção da mesa. A câmara se dirige então ao chefe militar do grupo, um homem duro que perdeu a sua família durante a invasão e que costuma expressar-se de forma bastante cínica… mas que murmura com ela a oração”, informa ReL.
“A religião, e em particular a fé católica, esteve sempre muito presente nas produções de Spielberg, em algumas ocasiões misturada com interpretações de corte esotérico, em outras com críticas indiretas, mas algumas vezes também com uma seriedade e respeito incomuns em outros cineastas. Falling skies parece figurar, ao menos até o momento, entre estas últimas”, indica.

Fonte: Blog do Carmadélio

Clipe a favor de crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual

Clipe gravado com 22 cantores brasileiros incluindo Pe. Fábio de Melo, o propósito e o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Vem ai.... Encontro de Jovens da Gospa 24/07

Um dia maravilhoso de muitas bençãos!!!!
Você não pode perder....venha, participe conosco!!!


Jesus e a Gospa te esperam!!!



19 julho 2011

Ator ateu agradece a Jesus pela cura do câncer

O ator da TV Globo, Herson Capri, afirmou que Jesus foi o grande responsável pela sua salvação e pela cura de um câncer. Em entrevista à revista Quem, o ator que é ateu revelou que a 13 anos atrás foi salvo de um câncer no pulmão esquerdo, que segundo ele mata em 90% dos casos e que só é curável quando diagnosticado previamente antes de qualquer sintoma. “Essa foi minha sorte” disse ele.
Herson Capri descobriu o câncer previamente, quando teve de encenar Jesus Cristo em um espetáculo da Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém. Ele diz que na ocasião estava fora de forma e que para melhor se identificar com o papel de Jesus Cristo, tinha resolvido fazer uma lipoaspiração.
“Quando fui fazer os exames preparatórios, detectaram um nódulo no pulmão esquerdo e depois fui operado. Tive muita sorte”
Na ocasião Herson Capri, disse que acreditava ter uma relação no fato de descobrir a doença quando ia fazer Jesus Cristo.
“Esta relação com Jesus Cristo é uma coisa que, sem nenhuma pieguice, mexeu comigo. Já me disseram que é uma babaquice dizer que foi Jesus quem me salvou. Respondi que babaquice era da pessoa. Fui salvo por Jesus, literalmente. Fui fazer Jesus Cristo, quis ficar magro igual a ele e isso acabou salvando minha vida. Como não fazer essa associação imediata?”
O ator da Globo afirmou que desde a infância ele vive uma vida religiosa contraditória. Seu pai era ateu e mesmo assim ele ia para um colégio com estudos religiosos obrigatórios.
O ator reconheceu que depois disso ora, fala de fé e agradece a Jesus sua cura.
Herson Capri não é o único ator da rede globo ateu que pareceu ter sido salvo “milagrosamente”. Chico Anysio, declarado ateu no ano passado depois da morte do filho de Cissa Guimarães, também se salvou.
Chico Anysio ficou 110 dias internado no Hospital, depois que deu entrada com problemas respiratórios, segundo assessoria de imprensa do hospital. Durante esse período, sua mulher Malga Di Paula, pediu por uma corrente de oração através de seu twitter. Milagre ou não, ele se recuperou e Malga Di Paula agradeceu pelas orações.
Fonte: Christian Post

15 julho 2011

Harry Potter, influência positiva ou negativa?

Esta semana estreou o novo filme da saga Harry Potter, encontrei este texto muito bem escrito que esclarece a temática do filme aos olhos cristãos. 
Muito interessante!

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saga de Harry Potter destina-se sobretudo a um público infantil pré-adolescente. É a idade em que as crianças começam a descobrir o mundo fora do círculo familiar, a idade da introdução à vida em sociedade, quando encontram os primeiros amigos.
O idealismo generoso destes anos aspira a transformar o mundo numa antecâmara do céu, como diziam os medievais.
Porém, ao mesmo tempo em que estas almas se abrem às realidades sociais, com aspirações de heroísmo e de santidade, elas são ainda muito imaturas, e as influências que recebem do novo mundo, no qual começam a entrar, freqüentemente são decisivas na sua formação.
A literatura do gênero Harry Potter mostra um mundo povoado de demônios e de homens perversos, escravos do mal. Esse mundo está em contínuo contato com o mundo dos trouxas, no qual vivem os meninos normais.
Isso provoca, de modo mais ou menos fatal, uma sensação de impotência ante tais forças superiores. Por outro lado, os meninos bruxos — seres superiores, como Harry Potter e seus amigos — conhecem feitiços, fórmulas mágicas, fetiches de todo tipo para conjurar o perigo.
Ao longo das incontáveis páginas dos livros de Harry Potter, vai-se criando no subconsciente do leitor pré-adolescente um estado de medo e ao mesmo tempo de fascinação. Um instalar-se no horror.
O jovem leitor descobre um mundo de bruxos e de demônios que penetra a toda hora na banalidade de sua vida quotidiana, a qual é bem semelhante à do desprezível trouxa.
E a grande e triste novidade na obra sobre Harry Potter é que se trata não apenas de uma agressão à imaginação infantil (como o são desde há anos os gibis, com toda espécie de monstros), mas também à inteligência conceitual, que começa precisamente a despertar nessa idade. Daí a tão comentada, — e erradamente elogiada — novidade de tratar-se de um longuíssimo texto, sem figuras, que apela diretamente à inteligência.
Uma das características mais graves da sociedade atual é a ausência crescente de uma formação religiosa da infância. Começam a manifestar preocupação sobre isso até mesmo alguns membros da Hierarquia eclesiástica em diversos países. Fala-se cada vez mais de uma volta ao paganismo.
Porém, por mais carente de formação religiosa que uma alma possa estar, não se apaga nela o instinto natural que as faz voltarem-se para Deus.
O paganismo não é ausência de religião, mas sim ausência da verdadeira Religião. E na presença do demoníaco e do preternatural, é próprio da psicologia imatura das crianças retroceder a uma atitude de fatalismo pagão, ante forças superiores que não consegue dominar.

Miguel Beccar Varella

Fonte: Blog do Carmadélio

Médicos recomendam aborto, pais resistem e filho é curado ainda na barriga da mãe de Down



Traduzido pelo Google, original em espanhol.

“Nós somos casados ​​a apenas três meses e minha esposa já estava grávida. Se fosse a Sua vontade Ele nos daria um filho. E ele fez.
E tal era a convicção de que era realmente um dom de Deus, em segredo, tão dedicado a ele todo o coração. “Este nosso filho é teu, Senhor.” A alegria com esta notícia e espalhar a toda a família e amigos como uma explosão.
O bebê tem Síndrome de Down ” Então veio o momento da primeira varredura .
Era 19 de outubro. Fomos exultantes. Finalmente, gostaríamos de ver nosso filho! preparar a minha esposa, iniciar o scanner e lá estava, flutuando no útero com os braços, cabeça, pernas pouco … “Bem,” diz o Dr. -translucência nucal é positiva e alta! Você já considerou-se uma amniocentese “” Não, minha esposa responde, se não for necessário não querem fazê-lo para os riscos para o feto. “” Bem, eu recomendo que você faça isso: esta criança tem síndrome de Down ou outra anomalia cromossômica e quanto mais cedo você souber antes de decidir … que você ainda está em tempo . “

“Nós não entendemos nada. Nosso filho tem síndrome de Down? Nós estávamos falando sobre o aborto ?

Você pode imaginar como nos sentimos. Foi muito rápido. A poucos minutos estavam cheios de alegria e agora estamos falando de problemas … e … Fomos imediatamente a um médico que explica o que era a amniocentese . Quase garantiu-nos que a criança veio com síndrome de Down e, em seguida, os resultados poderiam “interromper” a gravidez voluntariamente . Mais uma vez a morte.

“Nós gastamos um terceiro médico que realizou um” screening “(químicos teste que determina o nível de AFP no sangue). Este teste foi positivo. Ela também falou de aborto…

Segure o Evangelho e a fé

“Neste ponto o dia a nossa dor e dormência foram enormes. Quando cheguei em casa eu levei os Evangelhos. Pedi a Deus uma palavra que eu explicar por que isso estava acontecendo e disse: “O Senhor precisa dele” (Lc 19, 34). Fui até onde minha esposa. Eu disse a ele e disse: “Eu não entendo. Eu não entendo por que Deus precisa disso para o nosso filho, mas temos que dizer que sim, como Maria, mas não entendo. ” Eu comecei a chorar como uma criança, em busca de conforto da mãe. (Sabe, meus amados irmãos, que esta aceitação da vontade de Deus não foi heróico. Com o tempo eu vim à conclusão de que a confiança nele, mesmo sem entender o que acontece vem de Deus. Ele nunca nos abandonará.)
“Bem, nós queríamos ver uma outra opinião e fui a um ginecologista particular, mas não fizeram nada além de confirmar os pontos de vista acima, sabendo que em quatro dias depois da translucência nucal foi aumentada de 4 mm a 5 ‘7 ‘ 4 mm.

Mas a preocupação era agora maior porque ele viu duas manchas no cérebro “pode ​​ser excluído ou se tornar um hidrocefalia.” Ele explicou os problemas que podem afetar crianças com síndrome de Down: “Podem morrer no nascimento, têm várias doenças cardiovasculares, tendo a operar em outras complicações, podem ser crianças extremamente carinhas e adoráveis … Mas eles sofrem muito e os pais sofrem … Você pode sempre tomar uma decisão … Você é jovem …Você pode até mesmo ter mais filhos … Este é apenas um acidente …
“Meu filho, um acidente? O que, mais uma vez nos dizem para matar nosso filho?E, novamente, quando chegar em casa, Deus nos deu uma palavra: “Antes que fosses formado no ventre eu te conheci, e antes de você nascer Eu te consagrei.”(Jer 1, 5) Bendito seja Deus! Foi a confirmação de que a criança vindo para cá era palpável no amor de Deus. ” Nossas orações eram sinceras , vívido, mais intenso e profundo. Sim, nós aceitamos a vontade de Deus com todas as suas conseqüências, mesmo sem entender nada, mas estávamos convencidos de que Jesus cura, Jesus serve cada um dos nossos pedidos e nós imploramos para curar o nosso filho.

Eles foram a um padre para ajudá-los

“Na terça-feira 24 de outubro foi para a Igreja de Maria Reparatrice para ver Jaime Burke OP, que Deus abençoe a cada segundo de sua vida. . Depois da Eucaristia fui falar com ele, Dissemos o que aconteceu e pedimos humildemente que orasse pelo o bebê “. Ok, nós dissemos – coloque as mãos no ventre de sua esposa. ” Nós nos abraçamos e disse, entre outras belas palavras: “. Na próxima revisão, os médicos vão maravilhar com as tuas maravilhas, ó Senhor” Depois da oração sentimos uma grande paz.
“Mas irmãos, eu sou como San Pedro, capaz de saltar do barco e andar sobre a água, convencido de que Deus me dá o poder para fazê-lo, e começar a afundar por causa do meu medo, minha falta de fé. Ele acreditava na perfeita vontade de Deus, mas às vezes duvidava de que esta será a cura para o meu filho. E a quinta-feira seguinte eu estava andando pela rua com aquela angústia quando ouvi uma voz dentro de mim disse-me muito clara: “Confie em mim”
“Meus queridos irmãos, foi a mensagem da Divina Misericórdia, Irmã Faustina me encorajou a deixá-lo fazer as coisas. E eu comecei a cantar: “E deixar Deus ser Deus, deixar Deus ser Deus. Você acabou de adorá-Lo. “

A história dá um 360 º

“O dia do próximo teste (30 de outubro). Ficamos muito nervosos, mas nós fizemos como se nada tivesse acontecido. Chegando na consulta me disseram que eu não podia entrar. Eu esperei no corredor. Eu sabia que naquele tempo vários irmãos e parentes estariam orando por nós (Ah, o maravilhoso poder da oração!).Também comecei a orar, pensar como nunca antes feito com o coração, mente, com todos os meus sentidos ,…” Tua vontade será feita Pai, mas dizer a palavra, um pensamento, um olhar e cura meu filho!” Eu estava esperando que a reconfortante vontade de Deus seria cumprida.

Depois de um tempo ele abriu a porta para a consulta. Minha esposa saiu rindo.Eu pensei: “Coitadinho. “Isto está afetando você também.” Se aproximou de mim e me disse: ” Relaxe, não acontece nada . ” “Eu sei que eu disse – é preciso ter calma. Eu já sou. ” “Não. Que nada acontece.
Os médicos não explicam , mas desapareceu da translucência nucal e o cérebro está bem. segundo, Os médicos não entenderam o que estava acontecendo. ” Eu comecei a chorar. Chorei por tensão. Ela chorou por que estava ouvindo.Mas acima de tudo chorei por me sentir tão pequeno e insignificante para a grandeza de Deus, ao seu amor desperdiçado jorrando sobre nós, sobre nosso filho, que o filho, dias antes, alguns médicos que queríamos abortar.
“Sim, meus queridos irmãos, o Senhor precisava dele para fazer as suas maravilhas , de modo que os médicos ficaram surpresos,A Ele, damos graças, louvor, abençoe e cantamos o tempo todo e local: “Glória a você para sempre, para sempre, para sempre. Amém".

Filósofo responde porque deixou de ser ateu

O Filósofo ataca o esnobismo hipócrita dos “jantares inteligentes” e explica por que considera o cristianismo moralmente superior à pregação materialista.

Luiz Felipe Pondé (foto),52, é um raro exemplo de filósofo brasileiro que consegue conversar com o mundo para além dos muros da academia. Seja na sua coluna semanal na Folha de S.Paulo, seja em livros como o recém-lançado O Catolicismo Hoje (Benvirá), ele sabe se comunicar como o grande público sem baratear suas ideias.

Mais rara ainda é sua disposição para criticar certezas e lugares-comuns bem estabelecidos entre seus pares.Pondé é um crítico da dominância burra que a esquerda assumiu sobre a cultura brasileira.

Professor da Faap e da PUC, em São Paulo, Pondé, em seus ensaios, conseguiu definir ironicamente o espírito dos tempos descrevendo um cenário comum na classe média intelectualizada: o jantar inteligente, no qual os comensais, entre uma e outra taça de vinho chileno, se cumprimentam mutuamente por sua “consciência social”.

Diz Pondé: “Sou filósofo casado com psicanalista. Somos convidados para muitos jantares assim. Há até jantares inteligentes para falar mal de jantares inteligentes.

Estudioso de teologia, Pondé considera o ateísmo filosoficamente raso, mas não é seguidor de nenhuma religião em particular.
Eis um pensador capaz de surpreender quem valoriza o rigor na troca de ideias.
Em seus ensaios, o senhor delineou um cenário exemplar do mundo atual: o jantar inteligente. O que vem a ser isso?

É uma reunião na qual há uma adesão geral a pacotes de ideias e comportamentos. Pode ser visto como a versão contemporânea das festas luteranas nas Dinamarca do Século 19, que o filósofo Soren Kierkegaard criticava por sua hipocrisia. Esse vício migor de um cenário no qual o cristianismo era base da hipocrisia para uma falsa espiritualidade de esquerda. Como a esquerda não tem a tensão do pecado, ela é pior do que o cristianismo.

Como assim?
A esquerda é menos completa como ferramenta cultural para produzir uma visão de si mesma. A espiritualidade de esquerda é rasa. Aloca toda a responsabilidade do mal fora de você: o mal está na classe social, no capital, no estado, na elite. Isso infantiliza o ser humano. Ninguém sai de um jantar inteligente para se olhar no espelho e ver um demônio. Não: todos se veem como heróis que estão salvando o mundo por andar de bicicleta.

Quais são os temas mais comuns da conversa em um jantar desses?
Filhos são um tema recorrente. Todos falam de como seus filhos são diferentes dos outros porque frequentam uma escola que cobra R$ 2.000 por mês, mas é de esquerda e estuda a sério o inviável modelo econômico cubano.
Ou dizem que a filha já tem consciência ambiental e trabalha e uma ong que ajuda as crianças da África. Também se fala sempre de algum filme chatíssimo de que todos fingem ter gostado para mostrar como têm repertório. Mais timidamente, há certa preocupação com a saúde e o corpo.
Reciclar lixo, e mais recentemente, andar de bicicleta também são temas valorizados. Sempre se fala mal dos Estados Unidos, mas Barack Obama é um deus. Fala-se mal de Israel, sem conhecer patativa da história do conflito israelo-palestino. Mas, claro, é obrigatório enfatizar que você é antissionista, mas não antissemita, pois em jantar inteligente muito provavelmente haverá um judeu – apesar de serem muitas vezes judeus em crise consigo mesmos, o que é bem típico dos judeus.

Que assuntos são tabus?
Imagine dizer em uma reunião na Dinamarca luterana de Kierkegaard que algumas mulheres são infelizes porque não chegam ao orgasmo. Seria um escândalo.
Simetricamente, hoje é um escândalo dizer que as mulheres emancipadas e donas de seu nariz estão mesmo é loucas de solidão. No jantar inteligente, você tem sempre de dizer que a emancipação feminina criou problemas para as mulheres, que os homens aprenderam a ser sensíveis e que uma mulher nunca vai dar um pé no homem que se mostre sensível demais.
Os jantares inteligentes misturam cardápios interessantes — pratos peruanos ou, sei lá, vietnamitas – como papo-cabeça, mas servem à mesma função que os jantares dos pais dessas pessoas cumpriam: passar o tempo. Os problemas amorosos, sexuais e profissionais são os mesmos, mas todos se acham bem resolvidos. Costumo provocar dizendo que há 100 anos se fazia sexo melhor. Tinha mais culpa e pecado, Hoje, todos mundo diz que tem um desempenho maravilhoso, e que vive uma relação de troca plena com o seu parceiro ou parceira.

Eu considero a revolução sexual um dos maiores engodos da história recente. Criou uma dimensão de indústria, no sentido da quantidade, das relações sexuais – mas na maioria elas são muito ruins, porque as pessoas são complicadas.

Quando começaram os jantares inteligentes?
A matriz histórica são os filósofos da França pré-revolucionária. Os saraus, os jantares em casa de condessas e marquesas eram então uma atividade da burguesia, ou de uma aristocracia falida, aburguesada. Eram uma das formas que a burguesia usava para constituir sua identidade, para mostrar que tinha cultura e opiniões. Mas era um grupo de vanguarda, que discutia a fratura e crises do pensamento. Nos jantares de hoje, a inteligência tem a mesma função do vinho chileno.

Não há lugar para um pensamento alternativo nem na hora da sobremesa?
Não. A gente anos de ditadura no Brasil. Mas, quando ela acabou, a esquerda estava em sua plenitude.Tomou conta das universidades, dos institutos culturais, das redações de jornal. Você pode ver nas universidades, por exemplo, cartazes de um ciclo de palestras sobre o pensamento de Trotsky e sua atualidade, mas não se veem cartazes anunciando conferência sobre a crítica à Revolução Francesa de Edmund Burke, filósofo irlandês fundamental para entender as origens do conservadorismo.
Não há um pensamento alternativo à tradição de Rousseau, de Hegel e de Marx. Tenho um amigo que é dono de uma grande indústria e cuja filha estuda em um colégio de São Paulo que nem é desses chiques de esquerda. É uma escola bastante tradicional. Um dia, uma professora falava da Revolução Cubana, como se esse fosse um grande tema. Ela citou Che Guevara, e a menina perguntou: “Ele não matou muita gente?” A professora se vira para a menina e responde: “O seu pai também mata muita gente de fome”. O que autorizou uma professora usar esse tipo de argumento é o status quo que se instalou também nas escolas, e não só na universidade. O infantilismo político dá vazão e legitima esse tipo de julgamento moral sumário.

Como essa tendência se manifesta na universidade?
O mundo das ciências humanas, em que há pouco dinheiro e se faz pouca coisa, é dominado pela esquerda aguada. Há muitos corporativismo e a tendência geral de excluir, por manobras institucionais, aqueles que não se identificam com a esquerda.
Existe ainda a nova esquerda, para a qual não é mais o proletariado que carrega o sentido da história, como queria Marx. Os novos esquerdistas acreditam que esse papel hoje cabe às mulheres oprimidas, aos índios, aos aborígenes, aos imigrantes ilegais. Esses segmentos formariam a nova classe sobre a qual estaria depositada a graça redentora. Eu detesto política como redenção.

Por que a política não pode ser redentora?
O cristianismo, que é uma religião hegemônica no Ocidente, fala do pecador, de sua busca e de seu conflito interior. É uma espiritualidade riquíssima, pouco conhecida por causa do estrago feito pelo secularismo extremado. Ao lado de sua vocação repressora institucional, o cristianismo reconhece que o homem é fraco, é frágil. As redenções políticas não têm isso. Esse é um aspecto do pensamento de esquerda que eu acho brega.
Essa visão do homem sem responsabilidade moral. O mal está sempre na classe social, na relação econômica, na opressão do poder. Na visão medieval, é a graça de Deus que redime o mundo. É um conceito complexo e fugidio. Não se sabe se alguém é capaz de ganhar a graça por seus próprios méritos, ou se é Deus na sua perfeição que concede a graça. Em qualquer hipótese, a graça não depende de um movimento positivo de um grupo. Na redenção política, é sempre o coletivo, o grupo, que assume o papel de redentor. O grupo, como a história do século 20 nos mostrou, é sempre opressivo.

Em que o cristianismo é superior ao pensamento de esquerda?
Pegue a ideia de santidade. Ninguém, em nenhuma teologia da tradição cristã – nem da judaica ou islâmica –, pode dizer-se santo. Nunca. Isso na verdade vem desde Aristóteles: ninguém pode enunciar a própria virtude. A virtude de um homem é anunciada pelos outros homens. Na tradição católica – o protestantismo não tem santos –, o santo é sempre alguém que, o tempo todo, reconhece o mal em si mesmo. O clero da esquerda, ao contrário, é movido por um sentimento de pureza. Considera sempre o outro como o porco capitalista, o burguês. Ele próprio não. Ele está salvo, porque reclica lixo, porque vota no PT, ou em algum partido que se acha mais puro ainda, como o PSOL, até porque o PT já está meio melado. Não há contradição interior na moral esquerdista. As pessoas se autointitulam santas e ficam indignadas com o mal do outro.

Quando o cristianismo cruza o pensamento de esquerda, como no caso da Teologia da Libertação, a humildade se perde?
Sim. Eu vejo isso empiricamente em colegas da Teologia da Libertação. Eles se acham puros. Tecnicamente, a Teologia da Libertação é, por um lado, uma fiel herdeira da tradição cristã. Ela vem da crítica social que está nos profetas de Israel, no Antigo Testamento. Esses profetas falam mal do rei, mas em idealizar o povo. O cristianismo é descendente principalmente desse viés do judaísmo.
Também o cristianismo nasceu questionando a estrutura social. Até aqui, isso não me parece um erro teológico. Só que a Teologia da Libertação toma como ferramenta o marxismo, e isso sim é um erro. Um cristão que recorre a Marx, ou a Nietzsche – a quem admiro –, é como uma criança que entra na jaula do leão e faz bilu-bilu na cara dele. É natural que a Teologia da Libertação, no Brasil, tenha evoluído para Leonardo Boff, que já não tem nada de cristão. Boff evoluiu para um certo paganismo Nova Era – e já nem é marxista tampouco. A Teologia da Libertação é ruim de marketing. É como já se disse: enquanto a Teologia da Libertação fez a opção pelo pobre, o pobre fez a opção pelo pentecostalismo.

O senhor acredita em Deus?
Sim. Mas já fui ateu por muito tempo. Quando digo que acredito em Deus, é porque acho essa uma das hipóteses mais elegantes em relação, por exemplo, à origem do universo. Não é que eu rejeite o acaso ou a violência implícitos no darwinismo – pelo contrário. Mas considero que o conceito de Deus na tradição ocidental é, em termos filosóficos, muito sofisticado. Lembro-me sempre de algo que o escritor inglês Chesterton dizia: não há problema em não acreditar em Deus; o problema é que quem deixa de acreditar em Deus começa a acreditar em qualquer outra bobagem, seja na história, na ciência ou sem si mesmo, que é a coisa mais brega de todas. Só alguém muito alienado pode acreditar em si mesmo. Minha posição teológica não é óbvia e confunde muito as pessoas. Opero no debate público assumindo os riscos do niilista. Quase nunca lanço a hipótese de Deus no debate moral, filosófico ou político. Do ponto de vista político, a importância que vejo na religião é outra. Para mim, ela é uma fonte de hábitos morais, e historicamente oferece resistência à tendência do Estado moderno de querer fazer a cura das almas, como se dizia na Idade Média – querer se meter na vida moral das pessoas.

Por que o senhor deixou de ser ateu?
Comecei a achar o ateísmo aborrecido, do ponto de vista filosófico. A hipótese de Deus bíblico, na qual estamos ligados a um enredo e um drama morais muito maiores do que o átomo, me atraiu. Sou basicamente pessimista, cético, descrente, quase na fronteira da melancolia. Mas tenho sorte sem merecê-la. Percebo uma certa beleza, uma certa misericórdia no mundo, que não consigo deduzir a partir dos seres humanos, tampouco de mim mesmo. Tenho a clara sensação de que às vezes acontecem milagres. Só encontro isso na tradição teológica.

Fonte: Revista Veja

Chega mais lixo americano, agora em nosso idioma


Uma nova obra insana para acabar com a família está chegando ao Brasil. Trata-se do site “The Ohhtel” que busca proporcionar “encontros extraconjugais com discrição para os seus usuários”. Segundo informe do próprio site “uma rede social totalmente anônima e segura”.
O site afirma já contar com mais de 1,3 milhão de pessoas registradas em todo o mundo. Lais Ranna, vice presidente da empresa, explica que o site foi criado tanto para homens como para mulheres.
“Criamos para pessoas que vivem a rotina do casamento sem intimidade física, mas que não querem o divórcio”, de acordo com a entrevista dada “Agência Efe”.
Uma característica vital da rede social “The Ohhtel” é que as mulheres têm acesso gratuito, entretanto os homens precisam escolher  entre o registro sem taxas ou o perfil mais completo com livre acesso, porém o modelo exige o pagamento de tarifas.

Fonte: SRZD